domingo, 19 de dezembro de 2010

Quando uma pessoa falece para aonde vai a alma?

Antes, porém, que o Espírito adormeça, ocorre o interessante fenômeno de recordação da vida passada, em que um panorama desfila ante seus olhos. Tem-se notícia de que, em fração de segundo, o Espírito revê, minuciosamente, todos os fatos da vida terrena que acabou de deixar, cena após cena, desde a infância até a desencarnação, desde o incidente mais insignificante até o acontecimento mais importante. Naquele momento, o Espírito é capaz de avaliar causas e consequências de todos os seus atos, sejam bons ou maus, como um registro para aproveitamento em vidas futuras. Só depois, sobrevêm o sono cujo tempo varia de Espírito para Espírito.
Em Primeiras Impressões de Um Espírito, mensagem transmitida pelo Espírito Delphine de Girardin à médium Sra. Gostel na Sociedade Espírita de Paris, consta, dentro da sua perspectiva, o seguinte: Falarei da estranha mudança que se opera no Espírito após a libertação. Ele se evapora dos despojos que abandona, como uma chama se desprende do foco que a produziu; depois se dá uma grande perturbação e essa dúvida estranha: estou morto ou vivo? A ausência das sensações primárias produzidas pelo corpo espanta e imobiliza, por assim dizer. Assim como um homem habituado a um fardo pesado, nossa alma, aliviada de repente, não sabe o que fazer de sua liberdade; depois o espaço infinito, as maravilhas sem número dos astros, sucedendo-se num ritmo harmonioso, os Espíritos solícitos, flutuando no ar e deslumbrantes de luz sutil que parece atravessá-los, o sentimento da libertação que inunda, de súbito, a necessidade de lançar-se também, no espaço como pássaros que querem treinar suas asas, tais são as primeiras impressões que todos nós sentimos.

O que acontece quando uma pessoa morre?

Rituais de Sepultamento

O morto é sepultado em posição fetal e é envolvido numa rede dentro de seu recinto na maloca. A superfície da sepultura é nivelada com barro socado. A maloca é abandonada e, depois de alguns dias, queimada. Segundo Paula (1969: 20-21), os pertences do falecido são sepultados com ele, sua rede é colocada sobre sua cabeça e então a cova é fechada. Aqueles objetos que não puderam ser sepultados junto a ele (zarabatana, arco, flechas) são queimados posteriormente.
No caso de uma morte de um índio em Atalaia do Norte, ocorrida há muitos anos atrás, o chefe do Posto foi repreendido por ter devolvido os adornos do morto a sua família, ao invés de os ter sepultado com ele, na cidade. Seus pertences foram queimados, tanto junto ao Posto como na maloca em que morava. Um pouco mais tarde, a maloca próxima do Posto, que os Matis construíram para abrigar-se em suas visitas e que o falecido ajudara a construir, foi incendiada.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Ficar ou namorar

A partir dos anos 80, o “ficar” tornou-se a forma de relacionamento amoroso mais praticada pelos jovens brasileiros. Segundo o professor doutor Sandro Caramaschi, docente do departamento de Psicologia da Unesp-Bauru, o ficar não é um privilégio nem uma invenção das gerações atuais. “Antigamente, as pessoas também ‘ficavam’, embora atribuíssem nomes diferentes para essa prática, que era também menos generalizada do que atualmente”, conta Caramaschi.
 
O “ficar” caracteriza-se pela ausência de compromisso, de limites e regras claramente estabelecidos: o que pode ou não pode é definido no momento em que o relacionamento acontece, de acordo com a vontade dos próprios “ficantes”. A duração do “ficar” varia: o tempo de um único beijo, a noite toda, algumas semanas. Ligar no dia seguinte ou procurar o outro não é dever de nenhum dos “ficantes”.

Mesmo desprovido de legitimação social, por não ter fronteiras bem demarcadas, os resultados benéficos do “ficar” superam os aspectos negativos, já que “ficar” possibilita que as pessoas avaliem maior número de parceiros do que se tivessem que namorá-los. “Há chances de se avaliar um ou mais parceiros por dia, e investir num conhecimento mais profundo de parceiros considerados interessantes”, diz Caramaschi. Segundo ele, a maior reclamação de jovens quanto ao “ficar” é a superficialidade dos relacionamentos que caracterizam essa prática. “‘Ficar’ implica na maioria das vezes uma grande intimidade sexual, à qual não corresponde uma maior intimidade emocional”, aponta Caramaschi. Embora as pessoas tenham necessidade de serem ouvidas e de construírem relacionamentos marcados pela afetividade, dificilmente há predisposição para ouvir e aceitar o outro, situação gerada pelo individualismo e pela competitividade cotidianos. Afinal, “ficar” não é uma mudança comportamental isolada, e sim o reflexo de uma sociedade composta por pessoas mais centradas em si mesmas, situação bem ilustrada pelo volume elevado das músicas nas pistas de dança atuais, nas quais cada um dança sozinho, e onde só se pode conversar aos berros.
 
O hábito de “ficar” preocupa os pais, que sentem seus filhos mais expostos a doenças sexualmente transmissíveis e à gravidez precoce. “Há um descompasso entre o aumento da liberdade e da responsabilidade”, afirma Caramaschi. “Os jovens sabem o que devem fazer para se prevenir, mas não estão preparados para conduzir essas medidas preventivas em situações sociais comuns na sua vida”.  
 
Para entender melhor o assunto, a aluna de Psicologia Cristiane Oliveira Alves desenvolveu a pesquisa “‘Ficar’ x Namoro: o que marca a passagem de relacionamento a outro na concepção de universitários?” A pesquisa envolveu 100 universitários de ambos os sexos, com idade entre 18 e 24 anos, das faculdades de Ciência (FC), Engenharia (FE) e Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC) da Unesp-Bauru, e buscava descobrir se há diferenças entre quando o “ficar” se transforma em namoro para garotas e garotos.
 
Cinqüenta pessoas do sexo feminino e 50 do sexo masculino responderam a um questionário com quatorze questões sobre situações comuns a relacionamentos amorosos. Após a análise dos dados coletados, verificou-se que não há grandes diferenças entre quais comportamentos homens e mulheres consideram típicos do “ficar”, da fase intermediária e do namoro. A pesquisa ressalta, porém, que as mulheres consideram o Companheirismo como característico da fase intermediária entre “ficar” e namoro, enquanto os homens consideram-no como peculiar ao namoro. Já a Visita Familiar e o Ciúme são característicos da fase intermediária para os homens, mas do namoro para as mulheres. Caramaschi ressalta que esses resultados se referem a um grupo específico, o de universitários da Unesp-Bauru, e que os conceitos sobre o “ficar” e o namoro podem variar conforme a faixa etária dos entrevistados, ou seu ambiente social.
 

  

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Cantoras:Manuela Gavassi

Gente hj eu irei falar sobre a Manuela Gavassi mas conhecida como Manu Gavassi!!


Manoela Gavassi, tem 17 anos (04 de janeiro de 1993) e mora em SP. Alem de super estilosa, é simpatica e hiper talentosa. Seus cover´s no You Tube passam de 100.000 visualizações! Manu lançou seu primeiro cd de trabalho intitulado ‘’Manu Gavassi’’ no dia 31/08/10 e tem recebido ótimas criticas. Quando, com o violão nas mãos, Manu Gavassi, 17 anos, senta para compor uma música, busca inspiração nas sensações e dilemas de sua vida adolescente. Talvez, por isso, consiga naturalmente provocar identificação em milhares de garotas. “Você canta exatamente o que eu estou vivendo”, é o que todas dizem quando encontram a cantora que ficou conhecida após publicar um vídeo mostrando seu trabalho no site CAPRICHO.com.br. Estava feito. Dois meses e 301.667 exibições depois, o Brasil ganhava um novo ídolo teen. A primeira música veio aos 14 anos e, depois dela, a menina viu suas palavras transformadas em canções diversas vezes. No Youtube, dividiu suas experiências com os internautas e conquistou uma legião de mais de 30 fã-clubes, incluindo um fã-site atualizando diariamente. Em casa, o apoio recebido da família que sempre incentivou a cultura musical de Manu por meio de aulas de canto e violão, renderia frutos. Em seu álbum de estréia, produzido por Rick Bonadio (NX Zero, Fresno e Mamonas Assassinas) e Andre Jung em parceria inédita com CAPRICHO, Manu canta 12 músicas escritas por ela e uma especialmente feita por Lucas Silveira, da banda Fresno, que a presenteou com a canção “Canta Comigo”. O baterista Daniel Weksler, da NX Zero, também fez participação especial gravando a bateria dessa música e de “Tudo o Que eu Quiser- Yeah” balada com forte pegada pop. Além deles, diretamente de Nashville (EUA), o produtor Eric Silver, responsável por artistas como Miley Cyrus, encabeça os violinos, banjos e fiddle do disco. “Garoto Errado”, primeiro single do CD, apresenta uma letra com melodia energética perfeita para grudar na cabeça. A canção com guitarras no maior estilo poprock foi feita em tom confessional e retrata a história de uma paixão que não saiu do papel. Para abrir o disco e mostrar a que veio, está a divertida “Deixar Pra Lá”. Nas românticas “Quatro Notas”, “Suspiros”, “ Eu e você” e “Promete Para Mim”, trechos como “Não precisa de declaração, ainda não/Qualquer coisinha que você me diz/ Já consegue me tirar a respiração/ Quando eu falo com você eu fico mais feliz”, mostram a forma doce e sincera que Manu encontrou para falar sobre amor. Preste atenção na emocionante “Planos Impossíveis”. Apesar da pouca idade, Manu traduz, com uma belíssima letra, maturidade e capacidade de atingir públicos de diferentes faixas etárias. Outro destaque fica por conta de “Pode Falar”, canção folk em que ela mostra sua qualidade como cantora e interprete, transmitindo seus sentimentos com experiência e naturalidade. Arranjos mais pesados e intensos abrem caminho para um som que cria diferentes atmosferas em “Você Tá Namorando”, “Cansei de Você” e “Pode Até Rolar”, a última, parceria que deu muito certo entre Manu, Rick e Eric, e revela uma forte veia dançante. O disco inteiro denuncia que Manu Gavassi é uma artista pop completa com grande influência rock e folk que tem tudo para se tornar a maior referência feminina teen do país.


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Varicocele

São veias dilatadas nos testículos, mais freqüente no lado esquerdo. A presença da varicocele por si só não deve assustar, pois pode ser assintomática e não causar nenhum prejuízo, mas fica sempre o alerta em procurar um urologista para o devido acompanhamento. Quando começa a incomodar, essa doença pode ser muito perigosa.

Os sintomas Quando a varicocele causa transtornos, estes são manifestados por: aumento do volume da bolsa escrotal, dor em peso nesta região (sobretudo quando se fica muito tempo em pé ou em dias muito quentes) e o principal: infertilidade.

Explicação Os testículos estão posicionados fora do nosso corpo para ter uma temperatura menor do que a intracorpórea. Com a Varicocele, o represamento de sangue em torno do testículo faz com que ele produza espermatozóides em menor número e com alterações da forma ou da movimentação que podem chegar a impossibilitar uma gravidez. Com o tempo, se não corrigida, a Varicocele pode também levar a uma atrofia, com a diminuição do tamanho e amolecimento deste testículo.

Tratamento O tratamento, se necessário, é feito com uma cirurgia simples, mas que requer pelo menos uma semana de repouso. A volta à normalidade da qualidade dos espermatozóides é esperada após três meses da data da cirugia!