sexta-feira, 26 de novembro de 2010

MEDOO DO RIOOO DE JANEIROOOO

Medo de arrastão faz algumas lojas fecharem mais cedo no Rio:

Algumas lojas em shoppings do Rio de Janeiro fecharam mais cedo na noite desta quinta-feira (25), por causa da onda de violência que atinge a cidade do Rio de Janeiro.
Segundo a assessoria de imprensa, 90% das lojas do Shopping Nova América, em Del Castilho, no subúrbio do Rio, estão fechadas. Mas o estabelecimento permanece aberto.
Os shoppings Tijuca e NorteShopping, ambos na Zona Norte da cidade, também estão com algumas lojas fechadas.

Já o shopping Carioca, em Vicente de Carvalho, funciona normalmente e nenhuma loja está fechada, segundo a assessoria.

Segundo testemunhas, muitos estabalecimentos de diversas regiões da Penha, Olaria, Ramos, Santa Cruz, Campo Grande, Madureira, Nova Iguaçu, Nilópolis e Caxias também estão fechados.
Procurada pelo G1, a assessoria da Polícia Militar negou que tenha registro de arrastões nestes locais.
Aulas suspensas
Diversas faculdades suspenderam as aulas do turno da tarde e da noite, nesta quinta-feira (25), por causa da violência. Os campus do Rio de Janeiro, da Baixada Fluminense, de Niterói e São Gonçalo das faculdades Estácio de Sá, UniverCidade e Castelo Branco não irão abrir. Já as faculdades Veiga de Almeida, Pontifícia Universidade Católica (PUC) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) funcionam normalmente.


Bope e Marinha na Vila Cruzeiro

A polícia do Rio entrou nesta quinta-feira (25) na Vila Cruzeiro, no bairro da Penha, para prender criminosos que, segundo serviços de inteligência, saíram de comunidades ocupadas pelas chamadas UPPs, as Unidades de Polícia Pacificadora. Desde domingo (21), o Rio vive uma onda de violência, com arrastões, veículos queimados e ataques a forças de segurança.

Mais arrastões no Rio de Janeiro, 37 veículos incendiados:

Em quatro dias, 37 veículos sofreram ataques no Rio de Janeiro. A cidade brasileira vive dias difíceis, com ataques criminosos a carros desde domingo e forte intervenção policial, que já fez pelo menos 19 mortos.

Na maioria das acções, os criminosos páram condutores e ocupantes de carros e roubam objectos pessoais, antes de atear fogo ao automóvel.

A Secretaria de Segurança atribui a onda de violência a uma reacção à implantação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), que tiraram territórios a traficantes de droga.

As polícias Civil e Militar acreditam que o objectivo desta organização criminosa é disseminar pânico na população do Rio e obrigar o Estado a interromper a instalação das UPPs.

Violência no Rio ameaça reputação de todo o Brasil, diz jornal espanhol.

A violência que assolou o Rio de Janeiro nos últimos dias ameaça não somente a reputação da cidade como a de todo o país, segundo afirma reportagem publicada nesta sexta-feira pelo diário espanhol "El Mundo".
O jornal comenta que o Brasil "se comprometeu a abrigar com garantias de segurança o Mundial de futebol de 2014".
Para o diário, "não é uma novidade que os poderosos narcotraficantes que governam as favelas do Rio de Janeiro se juntem para queimar pneus, carros ou ônibus".
"Mas é novidade que as duas grandes facções criminosas da segunda maior cidade brasileira, até agora inimigas de morte, decidam se aliar para semear o caos pelas ruas. E também foi extraordinária a resposta do Executivo, que enviou seis veículos militares para a favela Vila Cruzeiro", afirma o jornal.
A situação da segurança pública no Rio de Janeiro é destaque também em outros jornais da imprensa mundial. Para o alemão "Süddeutsche Zeitung", os episódios da última semana levaram de volta às ruas da cidade a realidade mostrada nos filmes "Tropa de elite".
Para o jornal, a violência "levou o medo e o terror" para a sede da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.
Outro jornal espanhol, o "El País", observa que o envio de seis tanques do Exército a uma favela no Rio de Janeiro "é uma ação sem precedentes" e "uma tentativa desesperada de por fim o quanto antes à guerra aberta com quadrilhas de narcotraficantes, que provocaram mais de 30 mortos desde o domingo".
'Zona de guerra'
O diário irlandês "The Irish Times" diz que as cenas vistas na cidade nos últimos dias "parecem mais as de uma zona de guerra do que as de um resort turístico internacional".
O jornal suíço "Neue Zürcher Zeitung" faz referência parecida, afirmando que "carros em chamas, ataques, tiroteios nas ruas e bombas confiscadas em Copacabana mostram as condições quase de guerra que prevalecem no Rio de Janeiro desde o domingo".
O diário observa que a cidade abrigará partidas da Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, mas afirma que "não é possível antever o fim da violência".
O jornal "The Australian" também destaca a violência no Rio e diz que ela "levanta mais dúvidas sobre a habilidade das autoridades do Rio de garantir a segurança antes de a cidade abrigar dois dos maiores eventos esportivos do mundo, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada dois anos depois".
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Bope faz varredura na parte de baixo da Vila Cruzeiro-RJ

Dez policiais do Batalhão de Operações Especiais da Polícia do Rio de Janeiro (Bope), junto com outros dez policiais militares, estão fazendo na manhã de hoje a varredura na parte de baixo da Vila Cruzeiro, na Penha, aonde as marcas da operação de ontem são visíveis. Na estrada José Lucas estão as carcaças de três caminhões queimados, sendo que um deles, apesar do fogo e de já terem passado mais de 24 horas, no seu baú resistem diversos sacos de gelo por derreter atraindo a cobiça de alguns moradores.


Em consequência do fogo dos caminhões os fios de energia elétrica foram queimados deixando sem luz toda a região e prejudicando os comerciantes que já abriram suas portas normalmente, mas que entre outras coisas não podem trabalhar com as máquinas de débito e crédito.

Na rua Jaques Maritaim, antiga rua 14, há pelo menos 30 motos abandonadas que foram apreendidas pela polícia. Na rua 13, onde os traficantes tinham seu bunker, em um banco de alvenaria ficaram restos de marmita ainda por comer, num claro sinal de que foram abandonadas. Na mesma região a polícia recolheu "jacarés", que são canos com pedaços pontiagudos de ferro, usados para impedir a aproximação de carros, além de darem buscas em residências e revistarem transeuntes, checando suas identidades.
 Parece que os bandidos só querem ferrar o rio para eles terem o lucro?Mas qual é o lucro?Deve ser várias pessoas sofrendo porque eles sofrem,pq não tem dinheiro,uma casa decente...mas porque isso??UMA DICA NÃÃÃÃÃOOOOOO SAIEM DE CASA ESSE FINAL DE SEMANA!!

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